Sinto raiva, mas não quero magoar ninguém

Reconheces esta sensação?


Fomos ensinados a ter medo da nossa agressividade.

Talvez seja fruto de termos testemunhado violência. Soa-te familiar?

Fomos ensinados a acreditar que existem só dois caminhos.

Ou controlamos a raiva, ou magoamos alguém com ela.

Mas há outro caminho.

De cada vez que reprimimos a raiva e não a colocamos na relação, é como se a estivéssemos  a virar contra nós.

Quando reprimes:

  • Engoles a raiva e sorris;

  • Dás razão aos outros para evitar o conflito;

  • Ficas em silêncio e com mágoa;

  • Tornas-te invisível.

Algumas possíveis consequências de reprimir a nossa raiva:

  1. Sensação de autocrítica frequente;

  2. Emocionalmente cansada; 

  3. Perdes vitalidade ou autenticidade;

  4. Sensação de injustiça.

E, quando explodimos,  colocando a raiva  “no outro”, criamos afastamento e podemos ferir.

Quando explodes:

  • Gritas intensamente;

  • Fazes comentários duros ou sarcásticos contra o outro;

  • Fazes ameaças ou exigências;

  • Afastas-te com silêncio ou tentas controlar.

Algumas possíveis consequências de colocar colocar a nossa raiva “no outro”:

  • Fragilizamos o vínculo;

  • Promovemos culpa;

  • Não assumimos responsabilidade pessoal.


Mas há outro caminho:

Regular sem reprimir.

Expressar sem ferir.


 
 
 

Abraço sereno,

Ana Higuera

 

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