Sinto raiva, mas não quero magoar ninguém
Reconheces esta sensação?
Fomos ensinados a ter medo da nossa agressividade.
Talvez seja fruto de termos testemunhado violência. Soa-te familiar?
Fomos ensinados a acreditar que existem só dois caminhos.
Ou controlamos a raiva, ou magoamos alguém com ela.
Mas há outro caminho.
De cada vez que reprimimos a raiva e não a colocamos na relação, é como se a estivéssemos a virar contra nós.
Quando reprimes:
Engoles a raiva e sorris;
Dás razão aos outros para evitar o conflito;
Ficas em silêncio e com mágoa;
Tornas-te invisível.
Algumas possíveis consequências de reprimir a nossa raiva:
Sensação de autocrítica frequente;
Emocionalmente cansada;
Perdes vitalidade ou autenticidade;
Sensação de injustiça.
E, quando explodimos, colocando a raiva “no outro”, criamos afastamento e podemos ferir.
Quando explodes:
Gritas intensamente;
Fazes comentários duros ou sarcásticos contra o outro;
Fazes ameaças ou exigências;
Afastas-te com silêncio ou tentas controlar.
Algumas possíveis consequências de colocar colocar a nossa raiva “no outro”:
Fragilizamos o vínculo;
Promovemos culpa;
Não assumimos responsabilidade pessoal.
Mas há outro caminho:
Regular sem reprimir.
Expressar sem ferir.
Abraço sereno,
Ana Higuera